terça-feira, dezembro 26, 2006

Conversas fiadas

Inês (7 anos) — Quantos anos tens Sofia?
Sofia (26 anos) — Adivinha!
Inês — 15 ?
Sofia — Não, 10 !
Inês — TÁS GRANDE!
———
Sofia — Então, ainda não foste?
Inês — Não, porque a minha irmã pensa que é empregada doméstica e está a limpar o chão!

Romaria de Natal

Cebolas semilhas, também batatinhas
Pimentas e alhos, galos e galinhas
Ovos e trigo, laranjas cuscus
Foi o que trouxemos, desculpa Jesus!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Sonhos

Muitas vezes, na noite anterior à vinda da Xica, sonho que estou a ter um pequeno! Não sei se por ventura das dores na barriga se porque é...

Esta noite sonhei que estava a ter 3! Trigémeos! Uma sala de partos cheia de camas, cheia de parturientes, cheia de familiares delas e meus. Sei que depois fui para casa dos pais do pai dos pequenos. Mas já era só um! Não sei o que foi feito dos outros dois... Ah e apareceu muita gente no sonho, menos o pai dos pequenos. (Tornei-me repetitiva...)

Os amigos dos meus pais

Ontem fui almoçar a casa de uns amigos dos meus pais, na serra. O dono da casa fazia anos. 67! Eram 52 pessoas. Excluindo alguns, sempre foram amigos desde tenra idade. Com os seus 10, 11, 12 anos começaram a travar amizades e confidências. Uns moravam perto dos outros. Este trazia o primo, aquela trazia a prima, o outro trazia a namorada e juntavam-se todos. Desde então, nunca existiu maldade, falsidade nem ingratidão entre eles.

Dizem asneiras, fazem-me rir, fazem a festa e dão os foguetes! Em tempos, já depois de casados, reuniam-se todas as quartas-feiras, sempre na mesma casa. Dizem que era a risota total! Depois nasceram os filhos, cresceram responsabilidades e cansaço. Não havia tempo nem disponibilidade.

Agora, reunem-se de vez em quando. E digo-vos que se nota muita cumplicidade e à vontade entre todos. Sempre que posso vou. Riu-me tanto ou mais do que eles. Num momento ou noutro penso no que será o meu futuro. Será risonho, cordial e amigo como o seu presente? sabem que podem contar sempre uns com os outros. Ajudam-se. Visitam-se. Telefonam-se. Todos já tiveram e têm problemas, de saúde e não só. Todos se ajudaram, visitaram, telefonaram.

Um dos casais (donos da casa onde fui almoçar) esteve separado mais de 20 anos. O divórcio saiu meses antes de se voltarem a juntar. Casam quarta-feira. Este casamento tem dado azo a muita risota. Desde o motivo da boda ser a gravidez da noiva até à interrogação de onde será a lua de mel e ao ataque de riso que a "noiva" teve quando foi ao registo tratar dos papeis e a senhora lhe perguntou pelo noivo! Ah e a festa de aniversário foi a despedida de solteiros!

Façam-se amizades como estas!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

O amor tira férias?

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Hotel Yorba (White Stripes)

Well its 1 2 3 4
take the elevator
at the hotel yorba
I'll be glad to see you later
all they got inside is vacancy

You'll prob'ly say I'm silly
think childish thoughts like these
but I'm so tired of acting tough
and i'm gonna do as i please
Let's get married
in a big cathedral by a priest
coz if i'm the man you love the most
you can say i do at least

Espreitem lá...
Primeiro o original:
http://www.youtube.com/watch?v=kipj9UK_DL8&mode=related&search=
Depois o dos putos (batatas ou sem ser):
http://www.youtube.com/watch?v=oTJsga_JtjA&mode=related&search=
Depois mais outro com putos (a cachopa da cara de frete e dos estalinhos com a boca):
http://www.youtube.com/watch?v=dDyN7iUz2js&mode=related&search=
E mais outro para quem não perceber inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=2xxMw1M6rjo

segunda-feira, novembro 27, 2006

Qual das tres tera base?

Era provisório...

(quem tiver muita curiosidade não hesite em contactar-me pessoalmente, pois encaminhá-lo-ei)

...ainda me faziam uma espera e davam-me uma malha...

domingo, novembro 26, 2006

Batata mais linda!

ATENÇÃO havia 1 fotografia publicada mas foi removida pela administradora do presento blog! Élace!

Ontem...

... Fui pela Baixa Pombalina abaixo!
(permitam-me a redundância)

Estava linda!
Muito, mas mesmo muito, movimentada.
Cheiro a castanhas assadas por todo o lado. Fumarada. Comprei uma dúzia, mas acho que meia tinha bichezas.
Anoitecia quando cheguei.
Depressa escureceu de vez.
As luzinhas acenderam.
Estava linda!

Assim até gosto de andar sozinha...
Dá um gozo do caraças!
Não digo que acompanhada não seria bom.
Em nenhum momento me senti só.
Só na hora de entrar no metro e voltar para casa...

(tenho exame próximo sábado)

quinta-feira, novembro 23, 2006

Rusca


Estes bichinhos, além da enorme companhia que nos fazem, são capazes de:

detectar


melanonas

pneumonia
tuberculose através do olfacto

pressentir e, portanto, prevenir e/ou alertar para possíveis

ataques epiléticos

hipoglicémia em diabéticos
ataques cardíacos
morte súbita do recém-nascido

Fantástico!

Herdei umas cenas!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Confesso que ultimamente andava desmoralizada, pois entrava nas lojas e era uma dificuldade para encontrar um par de calças jeitoso e que me servisse. Não é de mim ser magra. A minha estatura física não mo permite ser.

A malta hoje em dia deve ser toda elegante, NÃO? É o que parece quando se entra na loja e só se vêem micro-tamanhos. É certo que o meu volume corporal tem aumentado, ainda que silenciosamente, ao longo dos últimos 5 anos. Mas também é certo que os tamanhos estão a mirrar!

Sof entrou em tudo quanto era franchising e loja de roupa para adolescentes (sim, porque é só para eles que ela serve) e nada de calças, nada de camisolas... Ainda por cima todas umas iguais às outras!

Sof de vez em quando entra em lojas menos acessíveis a bolsos menos recheados... E não é que descobriu que é nelas onde há roupa para ela?!?!?! Hein? Bonito serviço!

Não é para qualquer corpo!

sábado, novembro 11, 2006

Deixem-se de tretras!

ISTO DÁ-ME SEMPRE NAS VÉSPERAS DOS EXAMES!

Haja tempo para paciar!

(mas a questão é que me deu e há-de continuar a dar...)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Questão de insularidade

Dói muito. A saudade. A ausência de alguém com quem nos identifiquemos. A presença constante da futilidade. Da festa. É para a festa? Vamos todos! Quem não gosta!

Vim para cá pensando em abrir horizontes... Estão cada vez mais fechados.
Vim para cá pensando ver gente bonita por fora, mas nem por dentro há.
O nosso umbigo é lindo!
Olhas à volta e vês um bando de tacanhos. Ainda que estejam com uns trajes todos patati patata, muito à frente e não sei quê, vais a ver e só ouvem um estilo de musica ou só vêem filmes "indy". Não chamaria a isto ter uma ampla mentalidade.

Ninguém te pergunta (como acontece aí): precisas de alguma coisa? precisas que te leve a algum lado? precisas de ir ao supermercado? queres vir jantar à minha casa? ou vou-te levar a passear!

E são de uma brutalidade impressionante! Pensando que são muito espertos, querendo mostrar as suas habilidades, por vezes repetem alto o que tu disseste em voz baixa. Não são condescendentes. Mas são eles que brilham!

Será do sotaque que dizem não ter?
Dói

Uma ajudinha

No Domingo disseram-me: agora que já te mandei as músicas todas do novo album dos "(The) Gift", não o deixes de comprar para ajudar os fófinhos! A minha resposta a tamanha verdade não é para aqui chamada, mas hoje peguei em mim cas ganas, e fui ao Sr Sá fazer umas comprinhas. Fiz a boa acção do dia! Ajudei o Sr Sá!
OLHO NO PREÇO!

domingo, novembro 05, 2006

Quem dera

Passar um fim-de-semana sozinha é mau!
Jantar ao domingo à frente do computador para ter companhia, É BEM PIOR!

(pelo menos a companhia era boa)
ahahahah
E achava eu uma seca o cházinho aos domingos em família!

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer

Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do começo ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.

Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

(Indios, por Renato Russo)

segunda-feira, outubro 30, 2006

Detesto ou já não suporto ver:

botas com pêlo por fora
botas de "rampa"/cunha de lycra
sapatos bicudos de pano de "rampa"/cunha
sapatos de sola de corda bicudos
homens com cortes de cabelo/penteados XPTO ou simplesmente penteados
mulheres com cortes de cabelo/penteados XPTO
homens com as sobrancelhas nitidamente arranjadas
botas com pêlo por fora com camisola de alças como que a fazer pendant
vocalista dos Squeeze Theeze Pleeze
Manuela Moura Guedes
metropolitano na hora de ponta
malta que não se lava
malta que arrota à descrição
malta que consporque o chão
tatuagens no fundo das costas
casacos de peles
aneis de namoro
aneis de curso
minha vizinha de cima
crianças com atitude fútil
calças ou saias a arrastar no chão
que me cuspam o conteúdo de um copo
desorganização
preguiça em demasia
casas-de-banho sem janela
estender roupa dentro de casa

(a ser actualizado constantemente)

domingo, outubro 22, 2006

quinta-feira, outubro 19, 2006

Uma graça...

Acho uma piada louca áqueles trintalhões e quarentelhões que vêm reevindicar os direitos dos estudantes do ensino superior público. Na convicção de que ser estudante é que é bom, andam a gastar o dinheiro dos pais e pior, do estado, há 7 e 8 anos e ainda querem pívias? Normalmente são os que mais podem pagar, que melhores carros e casas têm, que vivem da futilidade das marcas, que vivem sem qualquer dificuldade, que mais protestam.

Certo é que o ensino superior público está mal. Está mal, mas até nem seja tanto do ponto de vista económico-financeiro, acho que peca mais pela má qualidade do ensino/educação que é prestada. Maioritariamente só se transmitem teorias que, ou se marram, ou se memorizam para poder passar na pauta. Decora-se tudo nas vésperas, duas semanas depois já ninguém se recorda de metade, porque o cérebro humano, meus senhores, ainda não é infalível! Façam-se avaliações contínuas, a miude, com alguma prospecção prática. Podem não haver recursos para que se possam experienciar altas tecnologias de ponta, mas transmitam-nas! Sintam que estão a ser ouvidos com interesse e curiosidade!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Os Fundos

(poema a dois, mas que mais parece a 5 ou 6)

eu queria era para sempre

para sempre é mto tempo
mas acabaria por passar num isntante
sou eu ?
não, é o ovário
viveiro de vidas em miniatura
aguardam, aguardam pelo muito esperado
virei de um nevoeiro cerrado
entrarás pelos fundos
onde o sol não brilha
onde tudo o que pode ser visto é escuro
onde me perco na escuridao de um mundo
agarro.te! não te deixo esvair
agarro-te, não te quero ver cair
no poço da vida
oh triste sina de minh'alma
e vais tão fundo q consegues dar a volta!
giras, giras que até entontece
qual orbita estonteante
caindo em buracos negros de ausência

quinta-feira, outubro 12, 2006

46, XX

Saliente-se que as mulheres:
  1. têm 2 a 3 vezes mais propensão para sofrer de depressões;
  2. correm 2 vezes mais riscos de contrair uma DST;
  3. acordam, em média, da anestesia em 7 minutos enquanto que o homem acorda em 11;
  4. produzem menor quantidade da enzima gástrica que processa o etanol, o que aumenta a sua concentração no sangue;
  5. são vítimas, 3 em cada 4, de doenças auto-imunes (lúpus, esclerose múltipla, arttrite reumatóide, etc);
  6. são vítimas, 4 em cada 5, de osteoporose;
  7. são mais propensas a sofrer um segundo ataque cardíaco durante o primeiro ano, embora os homens tenham mais enfartes;
  8. são mais viciáveis pelo tabaco, o qual produz mais danos no seu sistema cardiovascular.
Concluo então que as mulheres:
SÃO UM BEM PRECIOSO. TRATEM-NAS BEM ANTES QUE COMECEM A FUMAR, TENHAM UM ATAQUE CARDÍACO, SE DEPRIMAM, BEBAM 2 IMPERIAIS, VÃO PARA A CAMA COM QUALQUER UM E SEJAM APANHADAS PELA BÓFIA COM 3,5 mg DE ÁLCOOL POR ml DE SANGUE.

ps: NÃO AS ATIREM CONTRA A PAREDE DEPOIS DOS 65, POIS PODEM VIR A ACORDAR DURANTE O IMPLANTE DA PRÓTESE DO CÓLO DO FÉMUR.

sábado, outubro 07, 2006


Os olhos da morena bonita

Aguenta que tou chegando já
Na roda cantar com ocê ouvir a zabumba
Me leva que quero ver meu pai

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(obrigatório clicar na fotografia para ampliar e não foi a cachopa que fez anos, como se pode ver pelo número de velas... Pena nem todos perceberem isso!)

quarta-feira, outubro 04, 2006

O meu rude estendal interior, nesta terra do ab(and)ono, ás 11h de ontem.
E 5h depois?! O resultado? Querem vocês saber... Né?
Roupa sequérrima sem vestígio de mau cheiro (a cachorro)! O típico de quando se deixa roupa molhada dentro de casa.
By the way: DETESTO CASAS-DE-BANHO SEM JANELA!

domingo, outubro 01, 2006

Por falar em abraços...

Abraços de graça? À borla ou à borliu? Grátis ou isentos de qualquer preço?
http://www.youtube.com/watch?v=vr3x_RRJdd4
Go ahead tell me you'll leave again
You'll just come back running
Holding your scarred heart in hand
It's all the same
And I'll take you for who you are
If you take me for everything
Do it all over again
It's all the same
Hours slide and days go by
Till you decide to come
And in between it always seems too long

("scarred" de: cheio cicatrizes mal saradas)

Condomínio das Eiras

Ali eu ia ser feliz! Ou então não... An? Quem não era feliz ali? Com as companhias certas e com alguém que limpasse a casa sem que nos apercebessemos. Durante a noite sei lá... Sem nem vermos a malta. Tipo fadas com varinhas de condão!
http://www.arqui300.com/movies/serlimagest.html

segunda-feira, setembro 25, 2006

Nova Legislaçao

Declaro abolida a lei que permite o abraço terno, quente e apertado a SOFIA ISABEL! O mesmo é agora proibido, estando sob pena qualquer cidadão que o ameace sequer! A pena supracitada serão 18 xibatadas nas cruzes!

quarta-feira, setembro 20, 2006

FUI

E tem mais!

Por ordem de entrada pa não haver brigas:

http://1milhaodeformigas.blogspot.com/2006/09/tipo-nossa-fofinha-vai-voltar-para-o.html/

http://os-novelos-tambem-contam-historias.blogspot.com/2006/09/best-friend-u-can-ever-have.html/

terça-feira, setembro 19, 2006

Ja vos disse que adoro um abraço?

Das coisas que gosto mais na vida! É tão bom! Sabe deliciosamente bem! São tão raros! Talvez porque um abraço seja uma coisa muito intíma, muito sincera! Não gosto de andar por aí aos abraços, mas um abraço, da pessoa certa, de quando em vez não calculam quanto me sabe!
Não consigo descrever bem... Vem de dentro... e aperta aperta aperta connosco e com o coração d'agente! Por vezes apertam-me tanto tanto, a pressão hidrostática do meu corpinho (de sereia claro) aumenta tanto tanto e até me saltam as lágrimas! E como é bom sentir essa fragilidade! Sentirmo-nos indefesos perante a força das águas, e deixá-las derramar cara a baixo.
E os abraços da Alicinha? Quem nunca apanhou com um deles? Sempre que a vejo é tudo o que me apetece fazer! Não vejo a hora, mas penso que já esteve mais longe...
Hoje, das 0 ás 2.30h, deram-me 5!
Maravilha!

1998

Once I Wanted to Be the Greatest

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1980

My Very Best Friends and Me

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segunda-feira, setembro 18, 2006

tenho a noite a atravessar
doi-me nao ir
mas nao me deixas voltar

O mundo de "canelas pó aaaaaare"
O mundo de "canelas pó aaaaaare"

Ai ai ai ca nha gata quer água!

Na se pode ficar pelos 25 mais uns aninhos? Não digo muitos muitos, mas alguns!

Hip Hip Hurraaaaaaaaaaaa

Não vejo a hora de chegar à meia-noite de hoje para ver o que se vai passar lá em baixo na barrinha da contagem decrescente! Fogo de artifício no blog? "Confeites"no blog? Serpentinas no blog? Bolo de velas no blog? Prendas no blog? Amigos no blog?

BOM FEELIIIIIIING YEAAAAH

sábado, setembro 16, 2006

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B abe
i n
t otal
c ontrol of
h erself

quinta-feira, setembro 14, 2006

A fera!


Ancylostoma duodenale
Cuidado! Poderão ter uma bicha destas dentro da vossa barriga!

quarta-feira, setembro 13, 2006

O Miguel escreveu e bem escrito!

"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

by Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, setembro 12, 2006

Mi casa, tu casa!

E vai um gajo c'agarra, escreve "Shakira-hips dont lie" no telemóvel, mostra-me (ri-me), mostra ao DJ e, 477 músicas depois, missão cumprida!

sexta-feira, setembro 08, 2006

PORQUE?

Porque é que as boas mães, aquelas mesmo boas boas boas mães, amigas, compreensivas, ouvintes, conselheiras como a minha, gostam tanto de limpar a casa? Hein? E gostam de fazer tudo de uma só vez, até à exaustão! Uma vez que fiquem despachadas!
Oh nervos os meus em franja! Ou as franjas nos nervos meus!
Credo cruzes!
Penso que é por serem tão boas, tão boas, tão boas mães e não quererem viver numa pocilga como muitas vezes os filhos (outros que não eu, saliente-se) vivem! Hum?
Salvé oh mães como a minha!

quinta-feira, setembro 07, 2006

domingo, setembro 03, 2006

One word day!

PARABÉNS!
Parabéns é tudo o que te posso dar/dizer neste dia. Neste dia que será apenas mais um de muitos... Outros virão! Uns piores, outros melhores... Anos! Estive contigo ontem, falei contigo hoje, estarei contigo amanhã. Que mais te posso dizer? PARABÉNS!
Outros há que te falarão hoje de propósito. E aí sim, terão muito para dizer! Muita escrita para por em dia. E como sabe bem!
Eu nada mais posso acrescentar. Sei do teu dia de ontem, vou sabendo o de hoje e saberei o de amanhã concerteza.
Amizades diferentes, mas todas elas cordiais e sinceras! É o que se espera pelo menos...
É bom saber de alguém com quem nao falamos há meses. Mas também é bom saber que há alguém com quem, apesar de termos falado ontem e de termos continuado a falar hoje, entraremos em contacto amanhã!
PARABÉNS!

sábado, agosto 12, 2006

Cançao de Agosto

Just like this rainstorm
This August day song
I dream of places far beyond

Ouvindo a chuva cair
No pé um pingo aqui
Fico sózinha, tão distraída
Mesmo tom
Mesmo som
Como é bom, tão bom

I like to sing
And do these things
With you just prá variar

I hear your voice
I sing for choice
With you just la la la ia

sexta-feira, agosto 11, 2006

A mulher dos 7 oficios...

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"Va para fora ca dentro!"

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Miss Dynamite

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segunda-feira, julho 31, 2006

quinta-feira, julho 20, 2006

Allo?! Allo?!

Allo Marte, ou marciana, chama Urânio... Alloooo?! Alguém em casa? Alguém que responda às minhas mensagens... Allo?!
E quando mandamos uma sms a uma pessoa que nos responde logo logo? É bom não é?
E quando mandamos entre 5 a 10 mensagens a pessoas diferentes, mas quase todas de seguida, e ninguém responde? É mau não é?
E quando estás sozinho no estrangeiro e sentes que não tens ninguém a quem chamar em caso de emergência?
E quando estás na tua terra e sentes o contrário?! Independência! Tens tudo o que precisas à tua volta.
E quando estás na tua terra e sentes o contrário do contrário? É pior ou melhor do que o contrário? Hum?
É como andar de bicicleta. Nunca esquece! E antes de saberes andar? O medo de tirar as rodinhas de apoio... Desde que saibas andar, dizem que é sempre igual: sempre a andar, sempre a andar, sempre a andar... Ainda que a a dita seja daquelas todas modernaças, cheias de mudanças e tu não saibas em que botão mexer! Sempre a andar, sempre a andar...

quarta-feira, julho 12, 2006

Um urso é isso! Não há melhor descrição. Daqueles do circo. Daqueles do Jardim Zoológico. Para cá e para lá. Como aquele que aparecia no concerto dos Coldplay. Para cá e para lá. Entediado, enjaulado, sem saber o que se passa lá fora. Já com medo do que se poderá passar do outro lado. Já não sabe o que é a liberdade. Entrou no rame-rame da gaiola. Para cá e para lá. Mas sobrevive. Será que dói? Alimento não lhe falta, apesar de não serem as iguarias da selva...

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai aiiiii

É essa mesmo! A música! "Não vai faltar carinho, plano, assunto ao longo do dia..." A mim já me falta tudo! Até o ar para respirar F$#%-se!
Leio: "Faz algo que não faças há muito tempo" e não consigooooo! São tantas as coisas que não faço há quilometros de tempo que nem me lembro de umazinha só! Uma que seja viável... a inviabilidade circunda a malta!
Oiço: "Joe le taxiiii..." e só me lembro do passado! Do past! Passé! Composé ou não... Mas era bem composé o meu passé. Sem dúvida! A casa da prima no Porto Santo, os tios, os primos, os filhos dos primos, as insónias, o krapot, as paciências, os beijinhos, os pais na Madeira, o avô doente, o salame de chocolate com ketchup que os primos mais velhos impijiam aos mais novos (digamos que eu era considerada prima do meio, nem mais velha nem mais nova... deduzam!), os strips dos cachopos e as gargalhadas consequentes, a reunião de quarto ás tantas da manhã... O que uma música nos faz lembrar... Um Setembro de Porto Santo na casa da prima!

terça-feira, julho 11, 2006

Eu vi um sapo, Maria Armanda

Eu vi um sapo
Um feio sapo
Ali na horta
Com a boca torta
Tu viste um sapo
Um feio sapo
Tiveste medo?
Ou é segredo?
Eu vi um sapo
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar
Tu viste um sapo
Com guardanapo
E o que comia?
E o que fazia?
Eu vi um sapo
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu
Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco
Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi malcriado
Fiquei zangado
Tu viste um sapo
Um grande sapo
Deixa-o lá estar
Vamos brincar.

segunda-feira, julho 10, 2006

Há dias vi o filme. O filme que tu e eu fomos ver quando não nos deixaram entrar naquela discoDanceNight! Estava a passar num dos nossos canais.
Era já meia-noite e pico quando desatámos a correr da porta da discoNightDance em direcção ao meu carro. Uma maratona! Mas ainda conseguimos chegar a tempo da última sessão...
Acabou o filme, tentámos a sorte numa outra danceDiscoNight (assim soa bem e melhor cás outras!). Entrámos e foi a loucura total!

terça-feira, junho 27, 2006

Unhappy girl
Left all alone
Playing solitaire
Playing warden to your soul
You are locked in a prison
Of your own devise
And you can't believe
What it does to me
To see you
Crying
Unhappy girl
Tear your web away
Saw thru all your bars
Melt your cell today
You are caught in a prison
Of your own devise
Unhappy girl
Fly fast away
Don't miss your chance
To swim in mystery
You are dying in a prison
Of your own devise
Ela: Já estava admirada... Já ia passar ao plano B!
Ele: B de beijo, B de balha-me Deus onde é que ele anda, B de bou à procura do meu homem ou B de Bernardo anda cá que agora és tu?
Ela: B do baralho que te fo$#"$%&%#
Ele: Nãoooooo

domingo, maio 28, 2006





Pleased to meet you
Hope you guess my name!
But what's puzzling you
Is the nature of my game...

Photo by Laury

quarta-feira, maio 24, 2006

Quem te mandou Sisabel?



Fingir que se atende o telefone com o ferro de engomar dá nisto!
Don't try this at home!
Isto depois de ter inundado a casa dos outros e antes de ter vomitado gelado dentro da volva, sem um único salpico na mesma!
E ainda gozam:
"Ah e tal devias ter vomitado à vontade..." e "Era ela com as mãos a tapar a boca cheia de vómitos..."

quinta-feira, maio 18, 2006

Quem estava pior? Das duas, tres!

ATENÇÃO haviam 3 fotografias publicadas mas foram removidas pela administradora do presento blog! Élace!

quarta-feira, maio 17, 2006

Quando sentires um grande vazio dentro de ti, VAI COMER PIQUENA QUISSO É FOME!

quinta-feira, maio 04, 2006

Olá!

Olá amiga amigável!

Então como tens passado?
O tempo por aí melhorou, desde a última vez que me escreveste e estavas irritadíssima com ele (o tempo)? Lembro-me de teres dito que, para além da desilusão que te assombrava dia sim dia não, o denso mar de nuvens que cobria a tua aldeia era enfadonho! Tirava-te o apetite quer de comer, quer de fazer qualquer outra coisa que não fosse estar espojada na cama. Até já te doia o pescoço do desconforto de passares o dia enfiada debaixo do lençol a tentar captar algo minimamente interessante no único canal de televisão que tinhas.
E o teu novo vizinho (era novo há 3 meses atrás quando me escreveste)? Continua com as suas amabilidades do costume? Continuas a fazer serões com a mãe dele? Ainda faz aquele bolo de laranja que dizias ser maravilhoso?
Por aqui é sempre a mesma coisa... De casa para o trabalho, do trabalho para casa. Uma correria! Quase nem tenho tempo para ir ao supermercado e encher o frigorífico. Chego a casa, abro o frigorífico, como sempre fazia, mas agora olho para ele com outros olhos. Talvez porque não veja lá nada que verdadeiramente me apeteça. Acabo por não jantar... Bebo água! "Tá malé, tá éradu". Eu sei, mas cada vez tenho menos vontade de comer. Talvez seja desta que recupere a linha perdida... hip hip hurraaaa!
É verdade, a minha colega do escritório já percebeu (finalmente) que não sou, de todo, o amor da sua vida... É um alívio que tu não queiras saber! Chegou mesmo a me oferecer flores do bosque, antes de chegar á conclusão que, do que eu gosto verdadeiramente, é das de plástico! Outra vez chegou-me com um canário. Armei-lhe uma fita tal que foi logo devolver a gaiola à loja. Agora já se mentalizou que eu gosto é de homens, coisa que eu não deixei passar despercebida...
Haja saúde, por aqui e por aí, porque o resto vamos levando.
Vou-me ficar por aqui, já tinha saudades de escrever uma carta...

Vens?

Vens buscar-me? Vem buscar-me! Levanta-te e vem. Leva-me daqui, contigo. Anda! Segura a minha mão e leva-a. Estou e não estou. Quero estar aí. Com força! Puxa com mais força! Larga tudo o resto. Sem tudo isso ficarás mais vazio. Ficarás mais forte. Pega-me ao colo. Abraça-me antes. Diz que sim, que me levas daqui.

terça-feira, abril 18, 2006

Dá que pensar...

"Segunda Circular é a artéria com mais acidentes em Lisboa."

"A Segunda Circular de Lisboa registou hoje níveis de ruído que excedem em 20 decibéis."

"From the airport: follow the signs to the segunda circular highway."

"The "segunda circular" is a road with lots of traffic and can trap you enough time to make you miss your flight home."

"Na 2.ª Circular, dado o volume de tráfego, já não é possível à Polícia controlar a velocidade e então aparecem uns marados à portuguesa a rodar a 120 km/h, o que leva um cidadão normal a andar por ali com o coração nas mãos."

"A 2.ª Circular não existe, pois não é nome de nenhuma avenida. Na realidade, é formada por 3 avenidas que se seguem, assim: a Avenida General Norton de Matos que começa em Benfica, no início do IC 19, que, a partir do Campo Grande toma o nome de Avenida Marechal Craveiro Lopes e, a partir do desvio para o Aeroporto, o de Avenida Cidade do Porto."

A 2ª Circular não existe??? Então e a 1ª?

Se eu fosse um bicharoco...hummm

Se eu fosse um bicharoco nadava, voava, ladrava e coachava! Se eu fosse um bicharoco iria gostar que as pessoas gostassem de mim e me respeitassem. Gostaria das pessoas e pronto! Gostava das pessoas, ponto. Gostava dos outros e mais nada. Não ficaria remoendo. Quando os bicharocos gostam, gostam e pronto.

Se eu fosse o tal bicharoco saltava-te (passo a expressão) à cueca! Saltava porque faria parte da minha natureza. da luta pela propagação da minha espécie. Escolheria a ti, a mais bela, a mais perfeita, ou então uma qualquer! Fazia o que tinha a fazer para assegurar descendência e ponha-me a andar!

Mas, nem todos os bicharocos agem assim, como é o caso do Pinguim Imperador! Escolhe a que, aos seus olhos, é a mais bela, a mais bonita e capaz de o acompanhar durante uma vida, de gerar e criar os seus pinguinzinhos, um de cada vez para lhe poder prestar toda a atenção. Enfrenta grandes intempéries, atravessa desertos de gelo mas vai sempre de encontro à sua fiel companheira - "My lover is gone, but I'm not my own" cantam elas, as pinguinas, de modo a superar as contrariedades do clima e da saudade.

Mas, a ser um bicharoco, eu não queria ser um desses! Eu queria ser um leão, um cão, um gato, um golfinho, um desses que "pim-pim-pim-pim" e na hora seguinte já nem se lembram dela. Se pudesse até era um peixe, um rão (macho da rã), daqueles que só vêem a peixa ou a rã ao longe! Só querem saber dos ovos!

Seria eu mais feliz se fosse um bicharoco? Talvez não...

quarta-feira, abril 12, 2006

O meu Porto Santo


Terra amiga
Como tu não há igual
És das jóias mais antigas
Das jóias de Portugal

segunda-feira, abril 10, 2006

Eu sou bailarina como uma amiga minha que se chama Gabi.

Sabes que isso ás vezes acontece não sabes? É por isso que sou bailarina!

Mas fica assim combinado para a próxima tá bem? Adeus beijinhos té logo, dizia ela a fingir com o meu telefone.

Coisas que (nunca) mudam

No Natal a festa! Viva viva o Menino Jesus que nasceu! Presépios, lapinhas, musgos e cabrinhas! Missas do Parto, Missas do Galo! A Páscoa! Traz com ela lembranças de morte. Já ninguém quer saber do Menino Jesus que entretanto se faz homem e morre!

E assim é a nossa vida, a reles vida do Homo sapiens...

Ele passa dias, semanas ou anos a ser um ser fantástico! Um ser perfeito! Vem uma ruga, vem um "não", vem um comportamento menos próprio e ele deixa de ser aquela perfeição e passa a ser uma ovelha negra, uma carta fora do baralho!

Vejamos: uns pais, que dêem tudo o que os filhos precisam e mesmo o que precisam só para satisfazer meros caprichos, são os melhores pais do mundo até o dia em que decidem contariar o puto.

O namorado é o melhor da nação se passar 14h do seu dia embevecido com a moça, a ser o seu pau mandado. Mas ele que experimente uma pequenina revolta, experimente sair da rotina...

Compramos o melhor Doberman da ninhada! É lindo! Cortam-se-lhe as orelhas para ficarem espetadas e giras e para o bicho ficar com um ar mais agressivo. Vacinamos, passeamos, fazemos pensos ás orelhas. De repente ele cresce! É Inverno, faz frio e chove, não o levamos a passear. Vem o Verão levamo-lo à rua mas ele reage mal, pois desabituou-se. Fechamo-lo numa marquise, pomos um açaime para q não incomode os vizinhos... Ele morre desidratado, choramos porque era como se fosse da família...

A moça é do "best" desde que esteja bem caladinha e a dizer "Amen" a tudo. Ela que experimente tirar um pouco por si...

Mundo incompreendido e incompreensível. O abandono e o desprezo por mim morriam!

PS: antes que haja confusões... não há aqui "boquinhas" para ninguém, é apenas um relato da minha realidade. Cada um há-de ter o seu.

domingo, abril 02, 2006

Cu-cu

Uma questão de conhecimento

No outro dia voltaram-se para mim e disseram:
"Dança à vontade que aqui ninguém te conhece!"
E eu disse para mim mesma: "Tu não me conheces! Impossível..."

quinta-feira, março 16, 2006

Falta

A saudade é uma coisa manhosa. A saudade ensina. A saudade esclarece e surpreende! A saudade dá-nos a volta. A saudade massacra, torna-nos débeis, voláteis. Às vezes o algodão engana, mas é mais seguro tê-lo ainda que se possa ter seda.

quinta-feira, março 09, 2006

I want to buy you flowers! It's such a shame you're a boy...

Quadradinhos

E quando o céu está naquele vai não vai? Todos os tons de azul e cinza passam a correr pelo mesmo quadradinho de céu. É uma vidinha! E por um azulejo da minha casa de banho? Também! Tão depressa está cintilante como se mostra todo baço, cheio de humidade. Um quadradinho do meu fogão... Chego a ter pena! Um quadradinho da caixa da areia do meu gato. Um quadradinho de uma folha branca de papel que se dá à prima de 3 anos. Um quadradinho da palete dum pintor. As mãos dum mecânico, dum agricultor, dum escultor... Um quadradinho da minha bata. Também por um quadradinho de vida passam inúmeras cores e tonalidades.

domingo, março 05, 2006

Oh tu aí!

Olá. Olá. Posso? Podes. Então com licença. Espera! O que foi? Espera! Mas disseste que podia... Espera um pouco. O que se passa? Não sei, é estranho. Mas o que tens? Não sei. Não te sentes bem? Sinto-me. Não percebo então... Calma! Explica-te! A música! Qual música? A música do outro dia. A do filme? Não! Então qual? A do jantar. Ah essa! Lembras-te? Uma coisa que ninguém esquece! Tinha uma melodia magnífica, só me apetecia agarra-la, com força, muita força e só largar quando estivesse completamente segura do que sou... assim poderia deixar-me ir ao sabor das suas ondas, chegar mesmo a adormecer, aquele minutinho que precede o sono profundo, em que sabes que estás acordado mas que tens a sensação que já sonhas...

quarta-feira, março 01, 2006

Na Véspera (de não partir nunca)

Álvaro de Campos

Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fítando como para nada!
Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita!
Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita!
É a véspera de não partir nunca!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Desbotado

A cor sou eu, numa tarde de chuva. A cor é a invencibilidade de andar sozinha pela rua, de noite, numa "big city" qualquer, ao sabor dum frio descomunal. Cor é misturar todas elas num jogo de contrastes. A cor é enfiar um barrete de orelhas castanho rude, é enrolar um cachecol amarelo à volta do pescoço e vestir um "kispo" vermelho. A cor é ouvir "The voyage" da Emilie Simon misturando-a com o ruído dos meus pensamentos. E dar a volta! Cor é usar botas cor de rosa pantera e uma camisola verde choque. A cor obriga a procura incessante da luz. Por mais frio que sinta, sou aconchegada, protegida pelas cores, o meu refúgio.