quinta-feira, maio 10, 2007

Ontem Hoje e Sempre

Há duas coisas que considero imprescindíveis na infância de uma pessoa: vivê-la numa cidade pequena ou até mesmo no campo e que seja regida pela religião católica. Não faz mal a ninguém, nunca fez, não vai ser agora que vai fazer. Aprende-se a pensar nos outros, a ajudar os outros, a agradar os outros (por vezes até em excesso). Ensina-se a ser unido, humilde e compreensivo. Estende-se roupa nas "guitas" da rua, aprende-se a andar de biciclete, a dobrar roupa, a coser botões, a pontear meias, a bordar... Corre-se, brinca-se com terra...

Tive esses previlégios todos. E não acho que seja má pessoa. Antes pelo contrário. Mas só os outros o poderão julgar. Sempre aparece um ou outro a dizer que sou isto e sou aquilo. Mas só raramente acredito.

Porque é que cada um de nós pensa que é a pessoa ideal? Ou não será bem assim? Ele há pessoas que se acham monstros inconcebíveis? Quer dizer, tem dias que nos achamos isso tudo e muito mais... Mas acende-se sempre uma luzinha, abre-se sempre uma janela, rasga-se uma parede e surge algo que o contraria na sua plenitude!

É bom sentirmos que temos gente nossa, que podemos contar com pessoas, que estamos rodeados delas e não de fantasmas que se vão com o vento ou que nos caiem à frente como que em queda livre... É bom ter daqueles que sabemos que é para durar, apesar de não ser para sempre, porque o para sempre já não existe na sociedade em que vivemos. Sociedade vazia de cedências e cheia de orgulhos e preconceitos.

1 comentário:

Pedro_Berenguer disse...

"Pedro para Sempre" :P