quarta-feira, maio 30, 2007
É escusado
É escusado que qualquer homem que esteja sentado, que seja saudável, que tenha menos de 60 anos, esteja à espera que eu o vá cumprimentar com dois beijos na cara sem se levantar!
Assumo que sou um pouco dada às boas maneiras. Não diria regras de etiqueta, mas apenas boas maneiras.
segunda-feira, maio 28, 2007
From Azambuja with love,
"Viva os Campinos. Viva os Touros. Viva os cabrestos. P&t# da"isca", they fall all the time. Viva o pão. Viva a pasta de atum. Viva a carne. Carneeee! Viva a boa companhia. Viva o vinho. Viva o Moscatel. Viva aquela porra de bebida dos 50 anos. Viva a música. Viva o brinquinho (que professional!). Pronto, viva a boa música (na parte que me toca). Viva o saber receber. Desculpem-me o sair de fininho. Viva os The Gift. Viva o efeito de todo o líquido anterior. Viva a hospitalidade. Viva o ressonar do Joca (not!). Viva o dormir duas horas, que não eram duas eram mais porque ainda (já!?) eram não sei que horas quando chegámos, e que não sei quê, não sei quê... Perguntem à Drumas, ela ouviu tudo. Viva o Joca a parar de ressonar. Viva o dormir 7 minutos e acordar horas depois. Viva o pequeno almoço. Viva o atraso. Viva o calor que embriagou os touros. Viva...
Foda-se já acabou!"
Foda-se já acabou!"
E viva ao meu calção-de-pijama-boxer-emprestado-com-braguilha!
Viva ao acordeão, à viola e ao pandeiro!
Viva ao meu broche perdido e achado!
Viva ao acordeão, à viola e ao pandeiro!
Viva ao meu broche perdido e achado!
quinta-feira, maio 24, 2007
Um português da Madeira e um português do Continente, caminhavam pela praia, quando um deles deu um chuto numa lâmpada mágica, e despertou o génio do sonho milenar.
O GÉNIO GRITOU — Cada um de vocês tem direito a um pedido.
CONTINENTAL — Eu quero que seja construído um muro em redor do rectângulo, impedindo a entrada desses atrasados das Ilhas. Não precisamos desses gajos. Nós fizemos um império e eles não passam de resquícios insuportáveis desse passado glorioso.
GÉNIO — O seu desejo é uma ordem, meu amo..... ZÁS...!
E o muro foi construido....
GÉNIO — E tu, Madeirense, o que desejas?
MADEIRENSE — O mure que construeiu é sólide?
GÉNIO — Nada neste planeta o pode destruir.
MADEIRENSE — E é alte?
GÉNIO — Mais alto que todos os edifícios em toda a Lisboa e em todo o país.
MADEIRENSE — "Porreire".... Enche-m'eisse d'ógua até ceima.
quarta-feira, maio 23, 2007
domingo, maio 20, 2007
"O toiro com a boca aberta a mostrar algum cansaço... Mas depois vai concerteza alegrar-se com a pega!"
Por vezes ainda fico espantada a espreitar para o ecran. Por ver tamanha estupidez: espicaçar um animal com sistema nervoso, massacrar, sim porque se não lhe estivesse a doer ele não dava o salto que dá quando é cravado, não se irritava a tentar livrar-se dos espetos, nem se cansava até não poder mais a investir ao cavalo/toureiro; por ver o bicho exausto, todo ensanguentado.
O bicho é corpolento e mete medo a qualquer um. Mas qual a necessidade? Qual o pretexto para tal acto ser um motivo de entretenimento? Porque há tanta senhora que vai para lá? Será única e exclusivamente para se pavonear, gritar e entrar em histeria tentando chamar a atenção dos senhores, assim como muitas das que vão à bola? Não serão todas certamente, mas não acredito que 30% delas vá para a praça observar e admirar a arte de tourear, nem para o estádio atentar aos passes, dribles e fintas dos jogadores.
Mas retomando a citação inicial, eu acho que sim. O touro, já todo enfeitado com bandarilhas, ou como se chamam os espetos coloridos, quer é partir para a festa! Ora quem não quer ser agarrado pelos cornos e sentir o seu rabo ser puxado e repuxado até ficar tonto? Nessa altura torço sempre para que o animal desventre o forcado.
Ah e tal os touros ao menos foram animais felizes, viveram livres no campo a pastar. Não viveram prisioneiros em aviários. E...?
Não fosses toureiro, Pedrito. Não fosses toureiro...
Por vezes ainda fico espantada a espreitar para o ecran. Por ver tamanha estupidez: espicaçar um animal com sistema nervoso, massacrar, sim porque se não lhe estivesse a doer ele não dava o salto que dá quando é cravado, não se irritava a tentar livrar-se dos espetos, nem se cansava até não poder mais a investir ao cavalo/toureiro; por ver o bicho exausto, todo ensanguentado.
O bicho é corpolento e mete medo a qualquer um. Mas qual a necessidade? Qual o pretexto para tal acto ser um motivo de entretenimento? Porque há tanta senhora que vai para lá? Será única e exclusivamente para se pavonear, gritar e entrar em histeria tentando chamar a atenção dos senhores, assim como muitas das que vão à bola? Não serão todas certamente, mas não acredito que 30% delas vá para a praça observar e admirar a arte de tourear, nem para o estádio atentar aos passes, dribles e fintas dos jogadores.
Mas retomando a citação inicial, eu acho que sim. O touro, já todo enfeitado com bandarilhas, ou como se chamam os espetos coloridos, quer é partir para a festa! Ora quem não quer ser agarrado pelos cornos e sentir o seu rabo ser puxado e repuxado até ficar tonto? Nessa altura torço sempre para que o animal desventre o forcado.
Ah e tal os touros ao menos foram animais felizes, viveram livres no campo a pastar. Não viveram prisioneiros em aviários. E...?
Não fosses toureiro, Pedrito. Não fosses toureiro...
sexta-feira, maio 18, 2007
The difference between the sprout and the bean
Que os homens estavam a ficar sem tomates (passo o termo), já me tinha apercebido. Mas o que eu ainda não sabia, era que a quantidade de espermatozóides por mililitro de papas, tem vindo a decrescer nos últimos 50 anos, a olhos vistos! O que há meio século eram 300 mil por mililitro de unguento, agora são 80 mil também por mililitro de coalho.
Por isso é que isto não anda para a frente!
Por isso é que isto não anda para a frente!
terça-feira, maio 15, 2007
quinta-feira, maio 10, 2007
Ontem Hoje e Sempre
Há duas coisas que considero imprescindíveis na infância de uma pessoa: vivê-la numa cidade pequena ou até mesmo no campo e que seja regida pela religião católica. Não faz mal a ninguém, nunca fez, não vai ser agora que vai fazer. Aprende-se a pensar nos outros, a ajudar os outros, a agradar os outros (por vezes até em excesso). Ensina-se a ser unido, humilde e compreensivo. Estende-se roupa nas "guitas" da rua, aprende-se a andar de biciclete, a dobrar roupa, a coser botões, a pontear meias, a bordar... Corre-se, brinca-se com terra...
Tive esses previlégios todos. E não acho que seja má pessoa. Antes pelo contrário. Mas só os outros o poderão julgar. Sempre aparece um ou outro a dizer que sou isto e sou aquilo. Mas só raramente acredito.
Porque é que cada um de nós pensa que é a pessoa ideal? Ou não será bem assim? Ele há pessoas que se acham monstros inconcebíveis? Quer dizer, tem dias que nos achamos isso tudo e muito mais... Mas acende-se sempre uma luzinha, abre-se sempre uma janela, rasga-se uma parede e surge algo que o contraria na sua plenitude!
É bom sentirmos que temos gente nossa, que podemos contar com pessoas, que estamos rodeados delas e não de fantasmas que se vão com o vento ou que nos caiem à frente como que em queda livre... É bom ter daqueles que sabemos que é para durar, apesar de não ser para sempre, porque o para sempre já não existe na sociedade em que vivemos. Sociedade vazia de cedências e cheia de orgulhos e preconceitos.
Tive esses previlégios todos. E não acho que seja má pessoa. Antes pelo contrário. Mas só os outros o poderão julgar. Sempre aparece um ou outro a dizer que sou isto e sou aquilo. Mas só raramente acredito.
Porque é que cada um de nós pensa que é a pessoa ideal? Ou não será bem assim? Ele há pessoas que se acham monstros inconcebíveis? Quer dizer, tem dias que nos achamos isso tudo e muito mais... Mas acende-se sempre uma luzinha, abre-se sempre uma janela, rasga-se uma parede e surge algo que o contraria na sua plenitude!
É bom sentirmos que temos gente nossa, que podemos contar com pessoas, que estamos rodeados delas e não de fantasmas que se vão com o vento ou que nos caiem à frente como que em queda livre... É bom ter daqueles que sabemos que é para durar, apesar de não ser para sempre, porque o para sempre já não existe na sociedade em que vivemos. Sociedade vazia de cedências e cheia de orgulhos e preconceitos.
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