quinta-feira, setembro 14, 2006

A fera!


Ancylostoma duodenale
Cuidado! Poderão ter uma bicha destas dentro da vossa barriga!

quarta-feira, setembro 13, 2006

O Miguel escreveu e bem escrito!

"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

by Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, setembro 12, 2006

Mi casa, tu casa!

E vai um gajo c'agarra, escreve "Shakira-hips dont lie" no telemóvel, mostra-me (ri-me), mostra ao DJ e, 477 músicas depois, missão cumprida!

sexta-feira, setembro 08, 2006

PORQUE?

Porque é que as boas mães, aquelas mesmo boas boas boas mães, amigas, compreensivas, ouvintes, conselheiras como a minha, gostam tanto de limpar a casa? Hein? E gostam de fazer tudo de uma só vez, até à exaustão! Uma vez que fiquem despachadas!
Oh nervos os meus em franja! Ou as franjas nos nervos meus!
Credo cruzes!
Penso que é por serem tão boas, tão boas, tão boas mães e não quererem viver numa pocilga como muitas vezes os filhos (outros que não eu, saliente-se) vivem! Hum?
Salvé oh mães como a minha!

quinta-feira, setembro 07, 2006

domingo, setembro 03, 2006

One word day!

PARABÉNS!
Parabéns é tudo o que te posso dar/dizer neste dia. Neste dia que será apenas mais um de muitos... Outros virão! Uns piores, outros melhores... Anos! Estive contigo ontem, falei contigo hoje, estarei contigo amanhã. Que mais te posso dizer? PARABÉNS!
Outros há que te falarão hoje de propósito. E aí sim, terão muito para dizer! Muita escrita para por em dia. E como sabe bem!
Eu nada mais posso acrescentar. Sei do teu dia de ontem, vou sabendo o de hoje e saberei o de amanhã concerteza.
Amizades diferentes, mas todas elas cordiais e sinceras! É o que se espera pelo menos...
É bom saber de alguém com quem nao falamos há meses. Mas também é bom saber que há alguém com quem, apesar de termos falado ontem e de termos continuado a falar hoje, entraremos em contacto amanhã!
PARABÉNS!

sábado, agosto 12, 2006

Cançao de Agosto

Just like this rainstorm
This August day song
I dream of places far beyond

Ouvindo a chuva cair
No pé um pingo aqui
Fico sózinha, tão distraída
Mesmo tom
Mesmo som
Como é bom, tão bom

I like to sing
And do these things
With you just prá variar

I hear your voice
I sing for choice
With you just la la la ia

sexta-feira, agosto 11, 2006

A mulher dos 7 oficios...

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"Va para fora ca dentro!"

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Miss Dynamite

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segunda-feira, julho 31, 2006

quinta-feira, julho 20, 2006

Allo?! Allo?!

Allo Marte, ou marciana, chama Urânio... Alloooo?! Alguém em casa? Alguém que responda às minhas mensagens... Allo?!
E quando mandamos uma sms a uma pessoa que nos responde logo logo? É bom não é?
E quando mandamos entre 5 a 10 mensagens a pessoas diferentes, mas quase todas de seguida, e ninguém responde? É mau não é?
E quando estás sozinho no estrangeiro e sentes que não tens ninguém a quem chamar em caso de emergência?
E quando estás na tua terra e sentes o contrário?! Independência! Tens tudo o que precisas à tua volta.
E quando estás na tua terra e sentes o contrário do contrário? É pior ou melhor do que o contrário? Hum?
É como andar de bicicleta. Nunca esquece! E antes de saberes andar? O medo de tirar as rodinhas de apoio... Desde que saibas andar, dizem que é sempre igual: sempre a andar, sempre a andar, sempre a andar... Ainda que a a dita seja daquelas todas modernaças, cheias de mudanças e tu não saibas em que botão mexer! Sempre a andar, sempre a andar...

quarta-feira, julho 12, 2006

Um urso é isso! Não há melhor descrição. Daqueles do circo. Daqueles do Jardim Zoológico. Para cá e para lá. Como aquele que aparecia no concerto dos Coldplay. Para cá e para lá. Entediado, enjaulado, sem saber o que se passa lá fora. Já com medo do que se poderá passar do outro lado. Já não sabe o que é a liberdade. Entrou no rame-rame da gaiola. Para cá e para lá. Mas sobrevive. Será que dói? Alimento não lhe falta, apesar de não serem as iguarias da selva...

Ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai ai aiiiii

É essa mesmo! A música! "Não vai faltar carinho, plano, assunto ao longo do dia..." A mim já me falta tudo! Até o ar para respirar F$#%-se!
Leio: "Faz algo que não faças há muito tempo" e não consigooooo! São tantas as coisas que não faço há quilometros de tempo que nem me lembro de umazinha só! Uma que seja viável... a inviabilidade circunda a malta!
Oiço: "Joe le taxiiii..." e só me lembro do passado! Do past! Passé! Composé ou não... Mas era bem composé o meu passé. Sem dúvida! A casa da prima no Porto Santo, os tios, os primos, os filhos dos primos, as insónias, o krapot, as paciências, os beijinhos, os pais na Madeira, o avô doente, o salame de chocolate com ketchup que os primos mais velhos impijiam aos mais novos (digamos que eu era considerada prima do meio, nem mais velha nem mais nova... deduzam!), os strips dos cachopos e as gargalhadas consequentes, a reunião de quarto ás tantas da manhã... O que uma música nos faz lembrar... Um Setembro de Porto Santo na casa da prima!

terça-feira, julho 11, 2006

Eu vi um sapo, Maria Armanda

Eu vi um sapo
Um feio sapo
Ali na horta
Com a boca torta
Tu viste um sapo
Um feio sapo
Tiveste medo?
Ou é segredo?
Eu vi um sapo
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar
Tu viste um sapo
Com guardanapo
E o que comia?
E o que fazia?
Eu vi um sapo
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu
Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco
Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi malcriado
Fiquei zangado
Tu viste um sapo
Um grande sapo
Deixa-o lá estar
Vamos brincar.

segunda-feira, julho 10, 2006

Há dias vi o filme. O filme que tu e eu fomos ver quando não nos deixaram entrar naquela discoDanceNight! Estava a passar num dos nossos canais.
Era já meia-noite e pico quando desatámos a correr da porta da discoNightDance em direcção ao meu carro. Uma maratona! Mas ainda conseguimos chegar a tempo da última sessão...
Acabou o filme, tentámos a sorte numa outra danceDiscoNight (assim soa bem e melhor cás outras!). Entrámos e foi a loucura total!