quinta-feira, novembro 22, 2007

Eram dias 24's de Dezembros passados. Divinais. Sem saber se o Pai Natal realmente existia ou não. Uns diziam-me que era o Menino Jesus. Mandavam-me para a cama. Eu ia. Sempre fui, talvez até demasiado, obdiente. Fazia-me uma certa confusão as prendas aparecerem na manhã seguinte ao pé dos sapatos, à beira da lareira.
Uma bicicleta! Um "set" de limpeza com bolinhas de esferovite incluídas para espalhar pela casa! Uma Cinde! Um Nenuco! A mota da Cinde! Barriguitas! Isto tudo em anos diferentes. Os meus pais habituaram-me assim... Para ter uma Baribie foi um custo. Até porque não era de pedir. Tonta? Talvez um pouco. Dou mais valor à vida e aos meus assim.
Deitava-me já com aquele bichinho. Será que ele vem mesmo? Existe? Mas logo adormecia porque o dia tinha sido duro. Descascar batatinhas cozidas para a carne de vinho e alhos para o Dia de Natal não é tarefa fácil para cachopos pequenos. Escaldavam as mãos!


6 comentários:

Sam disse...

Love it.
Beijo grande vindo de sua terra p a minha terra!

Sam disse...

Gosto da música de seu blog. ;)
Natal la la la la al al al.

Nuno Vrrruummmm disse...

quero dormir mas nao consigo. canta para mim essa musica do vitinho e faz-me zbidis, montes deles, tim???

Sof disse...

A pouco e pouco se constroi um grande amor! De coisas tão pequenas e banais. Basta um sorriso, um simples olhar, um modo de amar a doooois!

Pedro Espírito Santo disse...

Você roubou isso do Bruno Nogueira !!!

Sof disse...

Olha pedro miguel, é assim, percebes?