4 dias e meio depois de termos passado uma manhã a nos rirmos e a stressar com os "enres", a pontuação e o número de caracteres, eis que surge um grandioso:
O vencedor é:
Rosa Maria Roma de Lima
Raixpartam com isto tudo! Raixparta a teoria do pensamento positivo e da visualização! Raixparta "O Segredo"!
Aqui fica o fabuloso, e ao mesmo tempo humilde, texto elaborado por mim e pela Licínia (a versão enviada, a versão original será publicada brevemente):
Duas Totós na Neve
Chamonix! Neve imaculada, céu azul, sol resplandecente e duas totós com uma cadela preta... Eramos nós. Duas totós que, por não termos ninguém que fosse passar umas férias na neve connosco, levámos um dos nossos animais de estimação: a Rusca.
Eis-nos a tentar a nossa sorte nos desportos de Inverno! Como totós que se prezem são azelhas, sempre que tentávamos fazer esqui, fazíamos uma grande figura de urso à frente da gente gira que vai para estas estâncias da moda. Fartas de ser alvo da risota generalizada, decidimos então esquiar bem longe das pistas vigiadas, seguindo por um longo trilho. A cadela, sendo a mais esperta das três, abanou a cabeça de preocupação e pensou: "ui ui que isto não vai dar coisa boa..."
A distância já se fazia sentir quando enfiámos os esquis na neve para descansar. Mas um deles escorregou ribanceira abaixo! "OH NÃO!", gritámos em uníssono, com a certeza de que não nos devolveriam o dinheiro da caução. Caiu num buraco! A Rusca partiu de imediato atrás do esqui e começou a esgravatar tentando desenterrá-lo. Seguimo-la e ajudámos à "festa". À medida que escavámos, vimos não só o esqui perdido, mas também nos apercebemos que já estávamos dentro do buraco que, afinal era uma caverna!
Não víamos um palmo à frente do nariz, mas como somos curiosas, fomos avançando às apalpadelas. Começámos a sentir algo felpudo! Depressa desatámos a espirrar graças à nossa rinite alérgica (coisa de totó!). Foi aí que ouvimos uns gemidos e bramidos. Cabras? Vacas? Não! Agora podiamos ver! A pouca claridade permitia-nos pôr os olhos em cima de 2 enormes M-A-M-U-T-E-S! Estavam a hibernar há milénios... Medo!
Largámos tudo e fugimos dali para fora com a Rusca ao comando e os mamutes ao leme! Ao saírem da gruta os bichos começaram a investir a um bando de patos que ali se encontrava. E agora? Quem nos manda sermos umas totós com bom coração? Sentimo-nos na obrigação de remediar a situação. "Que se lixe o dinheiro da caução" disse eu, e começámos a esbracejar e a fazer barulho para distraí-los. Furiosos, os animais tomaram a nossa direcção em grande velocidade! Eu, a fingir que era valente entrei na caverna. A segunda totó do grupo ficou com a Rusca em cima, à espera de cobrir a entrada com neve. Os mamutes voltam a entrar na caverna, e eu piro-me de lá mais depressa do que a Sónia Araújo dá uma pirueta! "ATCHIM!", dei um espirro estrondoso que desencadeou uma pequena avalanche, mas suficiente para voltar a entupir a caverna!
Pernas para que vos quero! Fugimos da neve, os mamutes ficaram novamente presos e a estância permaneceu sã e salva. Quando finalmente voltámos, sem esquis e com um ar alucinado a tentar relatar os acontecimentos, ninguém acreditou! E pior: não nos devolveram o dinheiro da caução do equipamento perdido! Voltámos para a nossa aldeia, tão ou mais totós do que quando dela partimos... Pelo menos a Rusca recebeu umas festinhas do José Fidalgo que por lá andava a fazer snowboard... Enfim, totó uma vez, totó para sempre!
O vencedor é:
Rosa Maria Roma de Lima
Raixpartam com isto tudo! Raixparta a teoria do pensamento positivo e da visualização! Raixparta "O Segredo"!
Aqui fica o fabuloso, e ao mesmo tempo humilde, texto elaborado por mim e pela Licínia (a versão enviada, a versão original será publicada brevemente):
Duas Totós na Neve
Chamonix! Neve imaculada, céu azul, sol resplandecente e duas totós com uma cadela preta... Eramos nós. Duas totós que, por não termos ninguém que fosse passar umas férias na neve connosco, levámos um dos nossos animais de estimação: a Rusca.
Eis-nos a tentar a nossa sorte nos desportos de Inverno! Como totós que se prezem são azelhas, sempre que tentávamos fazer esqui, fazíamos uma grande figura de urso à frente da gente gira que vai para estas estâncias da moda. Fartas de ser alvo da risota generalizada, decidimos então esquiar bem longe das pistas vigiadas, seguindo por um longo trilho. A cadela, sendo a mais esperta das três, abanou a cabeça de preocupação e pensou: "ui ui que isto não vai dar coisa boa..."
A distância já se fazia sentir quando enfiámos os esquis na neve para descansar. Mas um deles escorregou ribanceira abaixo! "OH NÃO!", gritámos em uníssono, com a certeza de que não nos devolveriam o dinheiro da caução. Caiu num buraco! A Rusca partiu de imediato atrás do esqui e começou a esgravatar tentando desenterrá-lo. Seguimo-la e ajudámos à "festa". À medida que escavámos, vimos não só o esqui perdido, mas também nos apercebemos que já estávamos dentro do buraco que, afinal era uma caverna!
Não víamos um palmo à frente do nariz, mas como somos curiosas, fomos avançando às apalpadelas. Começámos a sentir algo felpudo! Depressa desatámos a espirrar graças à nossa rinite alérgica (coisa de totó!). Foi aí que ouvimos uns gemidos e bramidos. Cabras? Vacas? Não! Agora podiamos ver! A pouca claridade permitia-nos pôr os olhos em cima de 2 enormes M-A-M-U-T-E-S! Estavam a hibernar há milénios... Medo!
Largámos tudo e fugimos dali para fora com a Rusca ao comando e os mamutes ao leme! Ao saírem da gruta os bichos começaram a investir a um bando de patos que ali se encontrava. E agora? Quem nos manda sermos umas totós com bom coração? Sentimo-nos na obrigação de remediar a situação. "Que se lixe o dinheiro da caução" disse eu, e começámos a esbracejar e a fazer barulho para distraí-los. Furiosos, os animais tomaram a nossa direcção em grande velocidade! Eu, a fingir que era valente entrei na caverna. A segunda totó do grupo ficou com a Rusca em cima, à espera de cobrir a entrada com neve. Os mamutes voltam a entrar na caverna, e eu piro-me de lá mais depressa do que a Sónia Araújo dá uma pirueta! "ATCHIM!", dei um espirro estrondoso que desencadeou uma pequena avalanche, mas suficiente para voltar a entupir a caverna!
Pernas para que vos quero! Fugimos da neve, os mamutes ficaram novamente presos e a estância permaneceu sã e salva. Quando finalmente voltámos, sem esquis e com um ar alucinado a tentar relatar os acontecimentos, ninguém acreditou! E pior: não nos devolveram o dinheiro da caução do equipamento perdido! Voltámos para a nossa aldeia, tão ou mais totós do que quando dela partimos... Pelo menos a Rusca recebeu umas festinhas do José Fidalgo que por lá andava a fazer snowboard... Enfim, totó uma vez, totó para sempre!